Seus olhos, por que me estranham tanto?
Sinto o confiscar do sorriso prisioneiro dos lábios meus.
Os mesmos pés que da labuta fizeram uma constante
Repousam agora diante do alvo afetivo.
Seus olhos, por que me estranham tanto?
Se por vezes naveguei em seu brilhar.
Julgo ingrata a condição que me arrastou para longe.
E confesso ter preenchido meus dias com lembranças suas.
Seus olhos, por que me estranham tanto?
Por sob as marcas que o tempo esculpiu em minha face
Encondem-se a nódoas de um contrariado romance.
Um derradeiro que jamais encostará
Na rotina de quem perde os sentidos.
Ah! Por que me estranhas tanto?
Se nas noites fiz razão surgir da idolatria.
Tracei planos de fuga para libertar-me do evasivo.
E jurei descansar apenas quando fizesse
De seus olhos, um refúgio para os meus.
Sinto o confiscar do sorriso prisioneiro dos lábios meus.
Os mesmos pés que da labuta fizeram uma constante
Repousam agora diante do alvo afetivo.
Seus olhos, por que me estranham tanto?
Se por vezes naveguei em seu brilhar.
Julgo ingrata a condição que me arrastou para longe.
E confesso ter preenchido meus dias com lembranças suas.
Seus olhos, por que me estranham tanto?
Por sob as marcas que o tempo esculpiu em minha face
Encondem-se a nódoas de um contrariado romance.
Um derradeiro que jamais encostará
Na rotina de quem perde os sentidos.
Ah! Por que me estranhas tanto?
Se nas noites fiz razão surgir da idolatria.
Tracei planos de fuga para libertar-me do evasivo.
E jurei descansar apenas quando fizesse
De seus olhos, um refúgio para os meus.