sábado, 16 de maio de 2009

Presença Ausente

Teus seios inda estão em minhas mãos.
Sentido ausente de ti no carnal
No viver, um penar pela torpe seqüencia.
Enfraqueceram-se as bases amorosas
Pelo distar de correspondentes vivências
Aquelas tão tímidas e melodiosas
Que amarguravam-se do bem estar
O crítico e infindável bem estar
De almas que encharcavam-se d'outra.
Oh Deus! Encerraste duas vidas
Com apenas um deitar em leito eterno.
No sufoco do amor solitário
Excluo as premissas futuras e conjuntas a ti
E dobro-me à morte como um amante calado.