quinta-feira, 11 de junho de 2009

Temporalidade

E quando a luz já tiver se deitado
E a ausência tua restar-me em companhia?
E quando os louros de uma conquista amarelarem
E, na fadiga, pousarem os futuros anseios?
E quando puderes ver o mesmo entardecer que vejo
Mas, apenas no pretérito saciarmo-nos em carícias?
E ao menor sinal do imaginário, criar a ilusão
De uma ditosa face quando paralela à tua.

Anderson Ferreira e Octavio Peral

-Octavio Peral posta em:
puxeempurre.blogspot