quinta-feira, 9 de julho de 2009

Dor de Saudade

Quão amena é a dor de uma saudade
Quando se teima em sangrar-se na tristeza
Das severas e impassionais punições amorosas.

Quão sofrível é o caminhar de um amante
Quando se inspira na angústia fúnebre
De noções não escassas mas fartas de saudade.

Ah! Como são tristes as saudades.
Mesmo as azuis.
Mesmo as florais.
Vagam o peito e agridem as metas
De quem encontra abrigo nos monólogos
Disfarçados em episódios de uma vida falsária.