quarta-feira, 25 de março de 2009

Despedida (Doce Distância)

Doce distância cegou-me em instante.
Lançou-me a veredas desfalques de ti.
Brusco martírio. Destroços humanos.
Por ora, não creio viver desprovido.
Isento de cândidos e belos traços teus.

Oh! Desgraça jornada.
Guiou-me ao sorriso e roubou-me detrás.
Minúcias marcantes situo ao pensar.
Envolvo-me em atlas de nossa paixão.
Ditosos momentos, impuros que são.
Gostosas escalas. Projetos morais.

Contorno-me por densas lágrimas.
Motivas ao fato: ausentas do teu.
Agudo sofrer suprime teu sítio.
Por mais que lhe busque em simbiose.
Jamais formatarei-me da doce.
Doce distância que cegou-me em instante.