sexta-feira, 21 de agosto de 2009

À Moça

Pálida, à luz ingrata entre cortinas
Sobre um privilegiado leito colorido
Como imagem do primor feminino
Embalada, figurava, por canções de sono.

Sob mantos não decentes
Recatava os seios entre os dedos
Era um anjo! Virgem deusa
Banhada a sonhos palpitantes.

Por ti, seguirei sempre amante.
És retrato da beleza.
Negros olhos, pele lisa.
És meu anseio passional.